Conheça Pereira Barreto,SP

No passado, a Região em que o Município de Pereira Barreto está localizado, já havia sido vasculhada por inúmeros aventureiros, tendo por aqui passado os Irmãos Leme, a gente de Pascoal Moreira Cabral, Dom. Luiz de Cepedes Xéria, nomeado Governador do Paraguai, que se casou durante sua curta permanência em São Paulo, com a filha do bandeirante André de Sá, a bela Dona Vitória.

Dom Luiz estacionou nas terras comunais, primeiramente na boca da volta do Anzol, no Passo de Pirataraca, à altura de Lussanvira. Transferiu-se posteriormente para o pontal formado pelo Rio Tietê, em sua foz no Rio Paraná, isso na primavera de 1628.

Vitória da Sá, nomeadamente foi à primeira mulher a pisar as terras que hoje, constituem o Município.
Nesse local, Dom Luiz aprovisionou numa roça que ali foi plantada e deixada por um anônimo e desconhecido predecessor. Com hispânica eloqüência registrou em seu relatório que “Havia abundância de pescado e grandíssima suma de caza, de tigres y leones y muchissimas antas”.
Anos mais tarde, encerrado o ciclo verdadeiramente empolgante e misterioso das monções e do pioneirismo paulista, o Rio Tietê foi relegado ao esquecimento.

Nessa época apareceu um italiano, Sr. Flávio Dias da Costa, que declarou possuir entre outros bens uma gleba seccionada, no seu geocentro, pelo “rio que o gentio chamava Niembi - Meri”, nome que é uma simples corruptela de Anhembi - Mirim, hoje o atual Rio de São José dos Dourados. Apossou-se desta gleba em 1815, dela se livrando a 27 de janeiro de 1829, mediante alienação feita a José Garcia Leal, que ficou com a Região de Urubupungá, e a Fabrício Joaquim de Souza, que se tornou proprietário de toda a atual fazenda Ponte Pensa e derivadas.
Em 1842, o Sr. José Garcia Leal, por adoção, transferiu seu latifúndio aos seus sobrinhos Sr. Leal e a Sra. Anna Angélica. E estes para o Sr. Antônio Manoel Teixeira e Antônio Correia de Souza. Posteriormente, segundo documento datado em 17 de abril de 1844, a propriedade passou para o Sr. Antônio Francisco Lopes e ao Sr. Manoel Pimenta. E, ao Sr. Fabrício, além do Rio São José do Dourados, venderia também sua fazenda a terceiros, inclusive uma parte ao Sr. João Ferreira da Rocha, que em 1875, no córrego do Limoeiro, em seu sítio apelidado de Pau Ferrado, à margem da velha estrada de Cuiabá, em terras do atual Município, exercia a profissão de ferreiro.

Devemos lembrar também que, em 1850, o governo Imperial decidiu por questões de segurança nacional e política, estabelecer uma ligação permanente, entre a Corte e a Província de Mato Grosso, e em 1858, foi criado a Colônia Militar de Itapura e um núcleo de colonização nos limites das duas províncias de Mato Grosso e São Paulo, com o sensato propósito de facilitar e estimular a navegação e a comunicação, entre o Governo Imperial e as Forças Armadas, fixadas na fronteira com o Paraguai.

A Região possuía uma via de comunicação terrestre, denominada Picadão de Cuiabá e em 1870, foi inaugurada a Estrada de São Bento de Araraquara, ligando Avanhandava e Itapura, na margem direita do Rio Tietê.
Em 1909, a imigração Japonesa, encadeou uma série de eventos de colonização e de arroteamento de área, em seu primeiro contato direto com a região, realizada pelos trabalhadores japoneses contratados para a construção da Estrada do Bacuri e Itapura, até a conclusão fina em 1910.
Imigração Japonesa

Antes de contar sobre a vinda dos imigrantes japoneses à este Município, precisamos saber, quando, como e com que objetivos eles vieram ao Brasil.

Embora o ano de 1908 seja considerado o marco "zero" da história com a chegada do primeiro contingente de imigrantes ao Brasil, vários japoneses já residiam antes desta data, inclusive uma loja da filial Fujisaki funcionava em plena Rua São Bento, em São Paulo.

Acredita-se que o interesse dos japoneses pelo Brasil tenha iniciado já na época do nosso Império, porém, os anais registram que o primeiro japonês que visitou o Brasil foi um deputado chamado Massayo Neguishi em 1884, a mando do Ministério do exterior do Japão.                 Ele percorreu várias localidades nos Estados de Pernambuco, Minas Gerais e São Paulo durante quarenta dias. De regresso, apresentou seu relatório de observação, assinalando que o Estado de São Paulo seria o local de escolha, num eventual envio de imigrantes japoneses.
O Brasil por sua vez, estava à procura de mào-de-obra no exterior. Um representante da firma Prado & Jordão esteve no Japão e firmou um contrato particular com uma companhia de imigração japonesa para a vinda de trabalhadores, mas que acabou sem resultado.

Somente no ano de 1895, o Brasil firmou o primeiro tratado de Comércio Marítimo com o Japão, e no mesmo ano, um diplomata japonês passou a residir no solo brasileiro.

Em 1897, um representante da Companhia de Imigração Tôyô, chamado Aoki veio ao Brasil, firmando um contrato com Prado & Jordão para o envio de 1.500 japoneses que se obrigavam a trabalhar durante alguns anos nos cafezais paulistas. Em vista deste contrato, a Tôyô arregimentou os 1.500 imigrantes e a saída do vapor "Tosa Maru" estava preparado para zarpar no dia 15 de Agosto de 1897. No entanto, faltando apenas 4 dias da data marcada para a partida, a firma Prado & Jordão informou o rompimento unilateral do contrato, alegando a baixa do café.

Na época, tanto o Ministro Oliveira Lima da legação brasileira no Japão, como os dois primeiros ministros representantes japoneses no Brasil, respectivamente Chinda e Ookoshi, não eram favoráveis ao envio de imigrantes japoneses ao Brasil.

Decepcionado talvez, pela atitude da firma brasileira que causou enorme prejuízo e transtornos aos japoneses, o assunto da imigraçào ao Brasil voltou à baila somente no ano de 1905, quando os grandes jornais japoneses divulgaram um relatório altamente elogioso em relação ao solo e futuro do Brasil, enviando pelo ministro Fukashi Suguiura, o qual representava o governo japonês da época, em Petrópolis. Antes da sua vinda ao Brasil, Suguiura ocupava o cargo de chefia do Departamento Comercial do Ministério do Exterior, e era conhecido como ferrenho opositor da imigração ao Brasil. A mudança radical da sua posição causou espanto nos meios oficiais, mas serviu de estopim para concretização da futura corrente imigratória para o Brasil.

Assim, nos anos de 1906 e 1907, Ryú Mizuno, presidente da Companhia de Colonização Kôkoku, visitou seguidamente o Brasil, a primeira para inteirar-se do ambiente e condições agrícolas, e a segunda para firmar contrato com o Governo de São Paulo. Por este contrato, Mizuno deveria enviar 1.000 imigrantes anuais, num total de 3.000. A primeira leva deveria chegar em Maio de 1908 e nos anos subsequentes, entre os meses de Abril e Maio que corresponderia à época do início das colheitas de café, quando os cafeicultores careciam de mão-de-obras.

O contrato entre a companhia de Colonização Kôkoku e o Governo de São Paulo estabelecia que os imigrantes deveriam estar no Brasil no mês de Maio. No entanto, lá no Japão as coisas não andavam tão rapidamente como se esperava. O ministro Uchida, representante da legação japonesa no Brasil enviou um telegrama a Kôkoku dizendo que o Governo Paulista romperia o contrato, caso os imigrantes não chegassem até o mês de Junho.

A exiguidade de tempo disponível para arregimentação de 1.000 imigrantes foi um dos motivos do atraso. O contrato fora firmado no dia 6 de Novembro de 1907 e os imigrantes tinham que embarcar o mais tardar no início do mês de Abril. Considerando que na época a viagem levava cerca de dois meses, o contrato só poderia chegar ao Japão no mês de janeiro de 1908, o que realmente aconteceu. Dispunha portanto, menos de 4 meses para arregimentação e preparativos.

Mas de uma ou outra forma, a Kôkoku com o apoio dos órgãos oficiais do governo, desencadeou uma intensa propaganda do Brasil, em busca de pretendentes, conseguindo arregimentar no período de 3 meses 791 imigrantes enquadrados.

O maior contigentes provinha de okinawa, para onde foi feita maior campanha, não só porque os provincianos desta região já haviam emigrado para Ilha Hawai, mas também pela provável facilidade de adaptação ao clima tropical do Brasil.

Sobre constituição da família do imigrante, o contrato estabelecia que deveria ter pelo menos 3 adultos trabalhadores. Encabeçado pelo casal-chefe, podiam incluir os parentes de 2ª grau, num total de 10 membros no máximo. Para se enquadrar nesta forma do contrato, formaram-sevários casais fictícios e improvizados o que causou transtornos na distribuição dos leitos no navio e na Casa da Imigração em São Paulo, causando estranheza às autoridades brasileiras.

O "Kasato maru" (6.00 ts.) sob comando do capitão Inglês A.G. Stevenson estava preparado para zarpar do porto de Kobe (Japão) no dia 16 de Abril de 1908, porém se deu o atraso de 12 dias da data prevista, por motivo da exigência governamental japonesa.

Finalmente às 17 hs. e 55 minutos do dia 28 de Abril, partiu do porto de Kobe rumo ao Brasil. Num ambiente de festas, rojões, banda de música, chuva de serpentinas entre pessoal de bordo e cais, muitos banzais (viva-viva) e lágrimas de uns e outros (segundo testemunhas).

Após penosos 52 dias de viagem pelo transatlântico, os imigrantes chegaram em Santos e deram seu primeiro passo de aventuras em busca de fortuna e felicidades nas terras brasileiras. Isso ocorreu no dia 18 de Junho de 1908, vieram 167 famílias com 791 pessoas, sendo 601 pessoas do sexo masculino e 190 pessoas do sexo feminino, tendo como líder o Sr. Ryú Mizuno. Portanto, este ano (1978) vamos comemorar o Septuagésimo ano da Imigração Japonesa no Brasil, pois eles foram os primeiros imigrantes contratados que vieram para nosso País.

Pelo que conta a história da imigração japonesa no Brasil, todos eles foramtransportados pelos navios japoneses com subsídio do governo japonês.

O objetivo da vinda desses imigrantes era ganhar a vida na terra nova, em menor espaço de tempo possível, e repatriar à província de sua origem, para viver o resto da vida mais confortável e tranquilamente. Achavam que dentro de 5 ou no máximo 10 anos, trabalhando no Brasil, conseguiriam a fortuna sonhada. Entretanto a realidade não era como eles sonhavam e planejavam.

Nos primeiros 10 anos todos os imigrantes japoneses foram trabalhar nas fazendas de café, principalmente na zona magiana, posteriormente nas Sorocabanas, Araraquarense, Paulista e finalmente na Noroeste.

Eles eram contratados por uma ano de trabalho obrigatório na mesma fazenda.

O trabalho iniciava ao clarear do dia e só findava ao por do sol. Eles sofreram bastante com excesso de trabalho, estranhando o clima, os costumes, a alimentação e ignorando a língua portuguesa; estranharam o calor do dia, por não estarem acostumados ao sol da zona tropical, pois eram provenientes de clima temperado.

Depois de trabalho obrigatório de um ano na mesma fazenda, então tinham direito, isto é, liberdade de escolher outro campo de trabalho como: empreitar formação de novos cafezais, ou parcerias nos cafezais formados etc.

Muitos governadores da províncias do Japão se preocupavam com os imigrantes das suas províncias que vieram e vinham ao Brasil, pois sabiam que eles estavam sofrendo extraordinariamente na Nova Terra, por falta de apoio, recursos e baixo salário. Muitos imigrantes abandonavam a fazenda, principalmente os solteiros, por não se sujeitarem a esse tipo de trabalho.

Objetivo do Governo Japonês era fixar os seus emigrantes no Brasil, entao resolveu; se mandassem, cada família para sua propriedade, eles fixariam definitivamente suas residências no Brasil.

Finalmente em 1º de Agosto de 1927, os doze governadores das províncias japonesas reuniram-se em Tokyo, e fundaram a Federação de Cooperativa da Colonização no Exterior, com o nome de "Kaigai Ijuukumiai Rengô Kai", antecessora da "Sociedade Colonizadora do Brasil LTDA.", e, no dia 06 do mesmo mês, realizaram a primeira Assembléia Ordinária da Fundação, para eleger os membros da diretoria. Nessa reunião compareceram governadores das províncias japonesas: Hokkaidô, Mie, Yamanashi, Iwate, Okinawa, Yamaguchi, Wakayama, Fukuoka, Ehime, Kagoshima, Hiroshima e Kagawa (o Japão está dividido em 47 províncias).

A primeira diretoria foi assim cconstituída: Diretor Presidente, Dr. Hichita Tatsuki, que foi ex-embaixador do Japão no Brasil; Diretor Gerente, Dr. Mitsussada Umetani, ex-governador da Proviíncia de Nagano. O Diretor Presidente trabalhou junto ao governo japonês com o fim de obter os subsídios do governo, para formação de núcleo de colonização no Brasil.

Assim que conseguiram os subsídios necessários, mandaram o Diretor Gerente e seu auxiliar o Sr. Ikutaro Aoyanagui, na segunda quinzena de Outubro de 1927, ao Brasil, a fim de adquirir duas glebas que satisfazessem os seguintes requisitos:

a) que estivessem situadas nos estados de São Paulo ou Paraná.
b) que tivessem mais de 10.000 alqueires.
c) cujo preço fossem menos de 250,000 (duzentos e cincoenta mil réis)
d) que estivessem situadas a menos de 40 kms. da Estação ferroviária.
e) que fossem de terras salubres e férteis.
f) cujas escrituras fossem legalmente garantidas.
g) que fossem ricas em água, era indispensável ter aguada em cada lote de 10 alqueires depois de loteado.

O Dr. Mitsussada Umetani nomeou no Brasil duas pessoas para pesquisar e explorar as glebas para serem compradas. Essas duas pessoas foram: o Sr. Tokuya Koseki, que foi o 4º administrador da Fazenda Tietê (posteriormente P. Barreto), e o Sr. Sentaro Hatanaka, que fou administrador da fazenda Bastos durante 30 anos, Os dois homens andaram fazenda por fazenda, a partir de Janeiro de 1928 à procura da terra Ideal. O Dr. Mitsussada Umetani pediu também a colaboração do seu conterrâneo e experiente administrador da fazenda Aliança, o Sr. Syungoro Wao, na escolha da gleba em questão. O Sr. Syungoro Wako atendeu com muito prazer o seu pedido, apresentando aos colegas o seu particular amigo, o Senador Rodolfo Miranda, que tinha escritório em Araçatuba. O Senador tinha amplo conhecimento entre os fazendeiros da região,e apresentou aos interessados o Cel. Jonas Alves de Melo que estava desejando vender maior parte da sua propriedade.

Nessa época a entidade de Colonização da Província de Nagano do Japão (Shinano Kaigai Kyôkai) já tinha adquirido em 1923, uma gleba de 5.500 has. (atual 1ª Aliança), em 1926 5.000 has. (2ª Aliança), e em 1927 4.250 has. (3ª Aliança) pertencentes atualmente ao Município de Mirandópolis na Alta Noroeste, já tinha iniciado a formação de núcleo de colonização nas Alianças, onde o Sr. Syungoro Wako era administrador.

Em junho de 1928, reuniram-se os cinco homens: Dr. Mitsussada Umetani, Srs. Ikutaro Aoyanagui, Syungoro Wako, Sentaro Hatanaka, Tpkuya Koseki e estudaram os reletórios enviados sobre as fazendas especuladas e pesquisadas "in loco" pelas três pessoas citadas.

Depois de muito estudo, resolveram comprar duas glebas: a Fazenda Bastos e a Fazenda Tietê (Atual P. Barreto). A primeira foi comprada no dia 18 de Junho de 1928, e a segunda foi firmado o contrato de compra e venda da fazenda com o Cel. Jonas Alves de Melo, no dia 9 de Agosto do mesmo ano, a gleba era formada de duas fazendas: Urubupungá e uma parte da fazenda Araçatuba. O Cel. Jonas Alves de Melo reservou uns mil e trezentos alqueires para sua família, e vendeu o restante da área de 46.690 alqueires.

A gleba na época, estava situada no Município de Monte Aprazível da Comarca de Sào José do Rio Preto.

Esta transação se deveu muito ao sacrifício e trabalho do esforçado fundador e primeiro administrador deste município o Sr. Syungoro Wako, que trabalhou incansavelmente para a aquiseição da gleba, entrando em contacto com vários credores do Cel. Jonas Alves de Melo, tai como: Banco do Brasil S.A., Banco Comércio e Indústria de São Paulo S.A., esposa do falecido Cel. Leon Pio Freitas, General Investimento S.A., Dr. Preciano Pinto de oliveira etc. Prometendo assumir e liquidar todas as díidas do proprietário da gleba, dentro de pouco espaço de tempo.

Segundo o Sr. Syungoro Wako, essa gleba foi adquirida na época, por noventa mil réis (Cr$ 90,000)por alqueire. A gleba tinha linha divisória de 171 quilômetros, inclusive 57 quilômetros margeando o Rio Tietê e 25 quilômetros margeando o Rio São José dos Dourados. A altitude máxima era de 450 ms., sendo que 2/5 da gleba estava situada entre 350 a 400 ms de altitude.

Como a entidade de colonização ainda não era reconhecida no Brasil, o contrato de compra e venda dessa vasta gleba foi passada em nome físico do Dr. Mitsussada Umetani que, por su vez, sentiu a necessidade de nacionalizar e registrar a entidade de colonização no Brasil.

Assim que conseguiu comprar as glebas, imediatamente regressou ao Japão, para informar o acontecimento e tratou de providenciar a nacionalização da entidade. Finalmente, em 30 de Março de 1929m foi registrada em São Paulo, essa nova entidade de colonização nacionalizada, com o nome de "Sociedade Colonizadora do Brasil LTDA.". No dia 30 de Abril do mesmo ano essa vasta área foi registrada em nome da Sociedade Colonizadora do Brasi LTDA.

Dr. Mitsussada Umetani, ao regressar à sua terra natal, deixou aqui nomeados dois administradores das fazendas adquiridas, para imediata iniciação da colonização. tratava-se dos senhores: Sentaro Hatanaka para a Fazenda Bastos e Syungoro Wako para a Fazenda Tietê (posteriormente P. Barreto).

O primeiro administrador nomeado desta Fazenda Tietê entrou em atividade em 1º de Setembro de 1928. Como já exercia função de administrador na Fazenda Aliança, ele veio aqui trazendo elementos daquela Fazenda para desbravar, já naquele mês, a selva, às margens do Rio Tietê. Seus principais auxiliares foram os Srs. Sumikawa, Akiyama e Namiki.

Em 16 de Outubro de 1928 os desbravadores acabaram de abrir a picada margeando o Rio Tietê, do centro da Fazenda (atual Pereira Barreto) até o local onde instalaram a balsa, em frente à antiga estação ferroviária de Lussanvira.

Em 25 de Outubro desse ano, iniciaram a construção dessa estrada a Lussanvira.

Em Dezembro de 1928, iniciou-se a construção da estrada que ligava o centro da Fazenda até as terras que iam ser loteadas. Construiram o escritório provisório da Sociedade Colonizadora, em frente à estação de Lussanvira.

Iniciaram também as construções da primeira serraria e olaria, às margens direita e esquerda respectivamente do córrego Ponte Pensa.

Em fins de 1928 e começo de 1929 choveu abundantemente, inundando as margens do Rio Tietê, consequentemente dificultou todos os serviços iniciados.

Ponte Novo Oriente 

A construção da ponte era uma necessidade, pois viabilizaria a ligação dos núcleos urbanos da Fazenda Tietê à estação de trem de Lussanvira, eliminando o uso da balsa. Iniciada no começo de 1932, a ponte foi projetada por uma empresa do Rio de Janeiro em 1929. O local para contrução foi definido por um engenheiro da BRATAC, Kazuo Nakashima, que escolheu a área devido à formação rochosa de terreno, que foi utilizada para “cravar” as bases da ponte, e pela menor distância entre as margens do Rio Tietê no local.

Em 1990 começou a formação do lago da Usina Três Irmãos. Com o lago, a população viu, com tristeza, a submersão de um dos marcos da colonização japonesa em Pereira Barreto; a ponte pênsil Novo Oriente.
A sua submersão comoveu os pereirabarretenses, principalmente os imigrantes da colônia japonesa, responsável pela construção dessa importante obra da história de Pereira Barreto.
Fonte: Livro "Pereira Barreto - A Cidade que vi nascer"

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